Qual a primeira coisa que vem à sua cabeça ao ouvir as palavras “desperdício”, “resíduos” e “sucatas”? Na perspectiva da reciclagem, todas elas são sinônimo de oportunidade. O grupo Tambores Pentecostais, que atua no bairro da Zona Sul de Manaus, é um exemplo de como a gestão sustentável de resíduos ganha outro sentido em mãos certas. Lá, eles transformam garrafas, barris e caixas de pizzas em repiques, chocalhos, surdos e até tambores. Em Brasília, o Grupo Cultural Batukenjé segue o mesmo princípio do Tambores Pentecostais: transformam lixo em música. O mestre Célin du Batuk, também idealizador do projeto social Kombo Arte Afro, faz um trabalho de conscientização ambiental com seus alunos. Os aprendizes, por sua vez, aprendem que bombonas plásticas e latões podem se tornar mini tambores em instantes. O resultado possibilita batidas de funk, maracatu, samba-reggae, soul e xote, que compõem o estilo musical do grupo, que é conduzido com orgulho, e muita paixão, por Céli