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Projetos sociais promovem inclusão social e o desenvolvimento da cidadania

Uma das características comuns a todos assistidos em projetos sociais é a resiliência. O que significa isso, afinal? Segundo o dicionário, diz respeito à capacidade de enfrentar obstáculos sem se render, não importa o que aconteça, e de se recompor, se reconstruir e se reinventar, caso seja necessário.

Os projetos sociais, sejam quais forem suas áreas de atuação, tornaram-se importantes iniciativas para a promoção da igualdade, da dignidade e, por que não dizer, da resiliência em diversos públicos. Há quem diga que a verdadeira essência desse trabalho consiste em ressignificar o lado humano de cada indivíduo, em ambas as partes envolvidas. Isso implica despir-se de qualquer espécie de preconceito, se permitindo conhecer e transformar realidades paralelas.

O filósofo Mário Sérgio Cortella disse, em seu novo livro “Por que fazemos o que fazemos? ”, que o reconhecimento é a melhor forma de estimular alguém. Esta não deixa se der uma das principais premissas dos projetos sociais: reconhecer o potencial de cada ser humano de crescer e encontrar seu lugar na vida.

Uma prova de que o reconhecimento faz toda diferença, é a seleção brasileira de futebol. Tão logo assumiu a responsabilidade pela equipe canarinha, o técnico Tite escolheu acolher a equipe, trabalhando primeiro o emocional dos jogadores, de forma individual, para, em seguida, investir na disciplina e na técnica. Deu tão certo que o grupo, além de motivado e pronto para dar seu melhor no Mundial 2018, supera expectativas a cada apresentação.

Esse exemplo faz recordar a importância de olhar primeiro para o ser humano na sua completude, e também nos mostra o valor da empatia e da capacidade de se colocar no lugar do outro como ponto de partida. Fatores estes que devem permear qualquer tipo de ajuda que se pretende dar ao próximo, especialmente a quem é amparado por projetos e ações sociais, sejam crianças, adolescentes ou pessoas com mais idade. Tudo deve acontecer de modo que eles se sintam confortáveis, respeitados e motivados a voltar, sempre em busca do seu melhor.

Projetos sociais que fazem a diferença

Conhecedor dos benefícios das ações sociais, o mestre Célin du Batuk, idealizador do Kombo Arte Afro, compartilha exemplos de como praticar o bem de acordo com o que se sabe fazer.

No esporte, os Centros Olímpicos e Paraolímpicos do Distrito Federal recebem o projeto Esporte & Cidadania, da Fundação Assis Chateaubriand (FAC). Ele alcança mais de 15 mil pessoas, entre crianças (a partir dos quatro anos), jovens, adultos e idosos, com ou sem deficiência.

Na música, o “Música & Cidadania” leva música clássica para crianças e adolescentes, entre 7 e 18 anos, no Paranoá. São mais de 300 músicos tocando instrumentos clássicos (flautas, violoncelo, trompete e bumbo). Lá funciona a Casa da Música, sede do projeto, idealizado e coordenado pelo mestre Valdécio Fonseca.

Na percussão e na capoeira, o Kombo Arte Afro reforça as tradições afrobrasileiras vivas no DF. As duas primeiras edições atenderam cerca de 120 alunos cada, resultando em maior interação entre os moradores da Estrutural e Vila Telebrasília. O projeto contribui para o desenvolvimento da cidadania de crianças e adolescentes, entre 9 e 17 anos, principalmente os que se encontram em situação de risco social. A terceira edição está acontecendo atualmente e vai até setembro, no Sol Nascente.

Em suma, os projetos sociais são verdadeiros exercícios em prol do bem-estar, uma vez que as atividades treinam a mente, o corpo e o estado emocional das pessoas. 


por Proativa Comunicação
redação: Nayara Sousa