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Dança: o movimento que beneficia corpo e mente

A dança é um remédio natural contra a depressão, pois ajuda a combater sintomas de estresse e ansiedade. Assim como na meditação, dançar nos faz tomar consciência do próprio corpo. Os benefícios vão desde os sociais, terapêuticos e culturais, até os científicos.

Isso é tão verdadeiro que o projeto “CorpoConsciente” (iniciativa do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) e da Secretaria de Cultura do Distrito Federal), que une dança e psicologia, vai oferecer oficinas gratuitas de consciência corporal. O objetivo é melhorar a socialização e exercitar a mente dos participantes.

Não importa a harmonia, o ritmo, a melodia ou o espaço que se dança, “remexer o esqueleto” nos torna seres mais sensíveis ao mundo, além de fazer bem ao corpo e à alma. Entre as vantagens também estão a queima de calorias, o aumento do condicionamento físico, o fortalecimento da musculatura corporal e dos ossos.

Há quem diga que não nasceu para a dança, e nós discordamos. Não existe o “não saber dançar”, mas, sim, o “começar a dançar”. A dança vem de dentro para fora, tal como a transformação do indivíduo. Ou seja, o corpo é quem dita os movimentos. As limitações físicas devem ser respeitadas, uma vez que a dança é diversão e prazer gratuitos.

Aos tímidos, por exemplo, funciona como uma terapia, pois permite que eles criem menos barreiras para se aproximar das pessoas. Em resumo, todos são convidados a interagir e se soltam mais.

Provavelmente muitos não sabem, mas, de tão importante que é, a dança é celebrada no calendário mundial: o Dia Internacional da Dança foi criado pelo Comitê Internacional da Dança (CID) da Organização das Nações Unidas (Unesco), em 1982. Trata-se de uma homenagem ao aniversário de Jean-Georges Noverre, um mestre do balé francês. A data está associada também à bailarina Marika Gidali, co-fundadora do Ballet Stagium, em São Paulo.

No Kombo Arte Afro, por óbvio, a atividade não poderia ficar de fora. O responsável por esta é o coreógrafo Júlio César, que conduz as oficinas de dança com os alunos inscritos no projeto. Em sua formação artística, o oficineiro estudou percussão e diversos ritmos como jazz, dança moderna e contemporânea, ballet clássico, cardio funk, kempô e dança afro. O seu trabalho vai ao encontro da cidadania autônoma, trabalhando a autoestima dos participantes, a fim de que eles possam fazer considerações positivas no relacionamento social. 

por Proativa Comunicação

redação: Nayara Sousa